FA - Sexo Feminino, 8 anos
Queixa Principal: Fascite Plantar Pé Esquerdo
Historial Clínico: Sintomatologia com cerca de duas semanas, causa desconhecida, intensidade de dor tem vindo agravar (escala de 0-10) paciente classifica dor grau 10. Algia na região do calcanhar e arco plantar, que a impossibilita de fazer acomodação correta do pé no chão, correr é impossível.
No dia anterior á primeira consulta, a paciente recorreu a um tratamento de fisioterapia com protocolo de eletroestimulação na área de dor durante alguns minutos, massagem e banda de kinesio. Após 24H a intensidade de dor mantinha-se em grau 10, havia necessidade de mudar o tratamento mas de forma que não provocasse muito desconforto pois é uma criança.
No dia anterior á primeira consulta, a paciente recorreu a um tratamento de fisioterapia com protocolo de eletroestimulação na área de dor durante alguns minutos, massagem e banda de kinesio. Após 24H a intensidade de dor mantinha-se em grau 10, havia necessidade de mudar o tratamento mas de forma que não provocasse muito desconforto pois é uma criança.
Tratamento: libertação miofascial de toda planta do pé com maior incidência nos pontos de dor, posteriormente e porque ainda havia dor, recorreu-se a uma técnica moxabustão japonesa - Okyu. Pedi á mãe que colocasse calor na zona afetada e que a paciente fizesse passar na região afetada uma bola de ténis, exercendo alguma pressão na bola durante o deslizamento.
Evolução Caso Clínico: paciente saiu da primeira consulta com dor grau 9, marcámos reavaliação para dois dias depois.
Segunda consulta: paciente mantinha grau 9 de dor, repetiu-se o tratamento anterior, terminou a consulta com dor grau 5.
Terceira consulta: paciente refere ter dor grau 2, já anda normalmente e corre, sente apenas um ligeiro desconforto no arco plantar. Repetiu-se o tratamento inicial.
Apesar da paciente não ter dor significativa, apenas um desconforto, marcámos a última reavaliação esta semana.
Segunda consulta: paciente mantinha grau 9 de dor, repetiu-se o tratamento anterior, terminou a consulta com dor grau 5.
Terceira consulta: paciente refere ter dor grau 2, já anda normalmente e corre, sente apenas um ligeiro desconforto no arco plantar. Repetiu-se o tratamento inicial.
Apesar da paciente não ter dor significativa, apenas um desconforto, marcámos a última reavaliação esta semana.
SL - Sexo Masculino, 36 anos
Queixa Principal: Dor nas costas ao nível dorsal
Historial Clínico:- Sintomatologia á cerca de quatro meses, com diversos episódios de agudização, o último episódio foi á cerca de um mês, encontra-se actualmente de baixa médica.- Apresenta dor tipo facada ao nível dorsal de intensidade 10 (numa escala de 0-10), em específico entre omoplatas, com maior incidência do lado direito, esporadicamente sente choques e dormências no braço direito. Movimentos cervicais limitados pela intensidade da dor. A intensidade da dor piora com qualquer movimento; alivia com aplicação de calor.- Ao longo destes quatros meses tem vindo a ser acompanhado por diversos profissionais da área da saúde e tem realizado diversos exames, desses mesmos exames diagnosticou-se uma hérnia discal cervical, corpo clínico que tem acompanhado o caso pretende resolver o mesmo cirurgicamente.
Tratamento: Os pontos escolhidos foram: Jiaji, pontos locais do vaso governador e Pontos Shu dorsais. Aplicou-se ainda Técnicas de Tecidos Moles na região cervical, dorsal e lombar.
LF -
Sexo Feminino, 37 anos
Queixa Principal: depressão
Historial Clínico:
- Iniciou
estado depressivo á onze anos após um parto complicado, a partir dessa altura
tem vindo a ser medicada/acompanhada por um neurologista. Contudo sempre foi
uma pessoa nervosa que “explode” facilmente. Este estado agravou
substancialmente á dois anos, após a morte do pai. Actualmente sente-se prostrada,
padece de regulares ataques de pânico, palpitações, enorme angústia, nervosismo,
deseja o isolamento e o choro é uma
constante.
- Doença de Chron diagnosticada á cerca
de dez anos actualmente encontra-se estabilizada, apesar de ter diarreias recorrentes.
- Infecções urinárias recorrentes desde
Setembro de 2011
- Como meio contraceptivo, utiliza o Dispositivo
Intra-Uterino (DIU), fluxo menstrual quase inexistente. Três
gestações, sendo a ultima gestação gemelar, houve a perda de um feto devido ao
excesso de nervosismo da paciente.
Medicação: Cipralex, Alprazolan, Rivotil e Inderal
Pulso: Profundo, fraco com alguma plenitude de
Fígado e Coração
Língua:
Antes do primeiro tratamento
41 dias após o primeiro tratamento
Tratamento:
20VG, 6MC, 7C, alguns pontos Shu Dorso e
respectivos pontos de Assentimento, 6BP tonificado com moxa agulha, 3F.
Auriculoterapia
(permite prolongar efeito do tratamento sistémico)
Evolução Caso Clínico:
Uma semana após o primeiro tratamento, a
paciente refere que no próprio dia do tratamento sentiu-se bastante prostrada
sem vontade para nada. Dois dias após o tratamento, acordou revitalizada,
enérgica e cheia de força de vontade para mudar o seu estado de saúde. Ausência
de infecção urinária.
Ao quarto tratamento a paciente por opção própria , começou a reduzir a quantidade de químicos que tomava para o
seu quadro clínico.
No quinto tratamento, apresenta-se mais
ansiosa e desorientada, após acidente da mãe. Refere não ter voltado a padecer
de diarreia mesmo estando bastante nervosa.
Um mês e uma semana após o primeiro
tratamento, a paciente ingere diariamente apenas ¼ de comprimido para ajudá-la
a dormir mais tranquilamente.
CA - Sexo Feminino, 41 anos
Queixa Principal: alergias no aparelho dermatológico
Historial Clínico:
- Há cerca de dois anos, surgiu diversas bolhas de água em especial no braço direito e na região do peito; sente bastante calor e prurido intenso
- Borbulhas generalizadas no couro cabeludo, purulentas e bastante quentes, com dor
- Rinite alérgica desde infância
- Tosse seca com bastante frequência sem causa aparente
- Dores de cabeça na região testa e nas laterais, crises diárias, dor tipo facada alternada com sensação peso
- Sonolência após refeições
- Fezes alternadas (diarreia e obstipação) dependendo do sistema nervoso
-
Menstruações com bastante fluxo, coagulado, dores menstruais intensas que irradiam à
lombar que melhoram com aplicação de quente; tensão pré-menstrual, aumento desejo por doces
- Transpiração espontânea com odor intenso
- Mãos e pés sempre frios
- Sente constantemente frio na região lombar
- Dores generalizadas nas costas
Tratamento: 3ID + 62Bx, pontos Shu Dorso, Chinetsukyu (técnica japonesa de moxa) tonificar Baço e Rim, Okyu (técnica japonesa de moxa) 43VB. Paciente levou moxa de bastão para fazer durante a semana no ponto 1R.
Evolução Caso Clínico:
Uma semana após o primeiro tratamento, a paciente refere as seguintes alterações:
- Ausência de calor e prurido no braço e peito
- Borbulhas no couro cabeludo secaram, estando apenas uma única borbulha purulenta contudo com menos dor e calor
- Dores de cabeça melhoraram substancialmente, houve apenas uma ligeira dor em dois dos dias da semana
- Transpiração diminuiu na intensidade mas em especial o odor
- Pés e região lombar mais quentes
- Intestino a funcionar com normalidade
Língua:
Antes do 1º Tratamento
Depois do 2º Tratamento
NOTA FINAL
Este é um caso clínico em que os resultados surgiram rapidamente, actualmente a paciente continua a fazer tratamentos semanais, contudo em breve o intervalo entre tratamentos será cada vez maior.
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